FITOPATOLOGIA

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NOTÍCIAS

2006

SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA (MAPA) - INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 34, DE 29 DE JUNHO DE 2006 (Arquivo em pdf)

Contemplando um trabalho que vem sendo realizado desde 2003, conjuntamente entre a equipe do Laboratório Oficial de Diagnóstico Fitossanitário da área de Fitopatologia/ DEF/ IB/ UFRRJ, os Fiscais Estaduais Agropecuários da Secretaria Estadual de Agricultura coordenados pelo Dr. Aluízio B. Amaral e os Fiscais Federais Agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA (Alexandre S. Gismondi, Lilian Ferro da Cunha e Luciana Pozzer), foi editada pela Secretaria de Defesa Agropecuária do MAPA, a Instrução Normativa número 34, de 29 de junho de 2006, publicada no Diário Oficial da União de 04/07/2006, a qual reconhece o Estado do Rio de Janeiro como Área Livre da praga Sigatoka Negra - Mycosphaerella fijiensis (Morelet) Deigthon, ficando liberado o trânsito de plantas e partes de plantas de bananeira (Musa spp. e seus cultivares) e de helicônias (Heliconia spp.) do Estado do Rio de Janeiro para qualquer Unidade da Federação. Até então, somente os estados da Bahia e de Goiás tinham obtido esse reconhecimento sendo o Estado do Rio de Janeiro, o primeiro da região sudeste.

2007

02/01/2007 - DECIFRADO O DNA DE BACTÉRIA PRESENTE NA CANA-DE-AÇÚCAR - (http://extranet.agricultura.gov.br/pubacs_cons/!ap_detalhe_noticia_cons_web?p_id_publicacao=9190)


Depois de cinco anos de pesquisas, os cientistas finalizaram o sequenciamento do código genético da bactéria Gluconacetobacter diazotrophicus, uma das bactérias responsáveis pela fixação biológica de nitrogêncio da cana-de-açúcar. Com os genes decifrados, o potencial de geração de nitrogênio da bactéria poderá ser aumentado, estimulando o seu funcionamento como adubo natural. Isto implicará numa redução de até 30 % da quantidade de fertilizantes nitrogenados aplicados em toda área de cana-de-açúcar no Brasil. Uma economia que poderá chegar a R$ 59 milhões anuais somente nesta cultura. Além disso, a diminuição de adubos químicos trará benefícios ao meio ambiente. Denominado Riogene, o projeto foi iniciado em 2001 e contou com a participação da Embrapa Agrobiologia, UFRJ, UERJ, UENF, UFRRJ, PUC-RIO e LNCC. Os recursos que apoiaram o projeto vieram da FAPERJ (R$ 3.420.000,00) e do MCT/ CNPq (R$ 1.400.000,00). A Gluconacetobacter diazotrophicus foi isolada pela primeira vez por pesquisadores da Embrapa Agrobiologia (Seropédica), liderados pela Dra. Johanna Döbereiner, em 1988. Presente em culturas como a cana-de-açúcar, batata-doce, abacaxi e capim elefante, a bactéria é essencial para o crescimento destas espécies vegetais porque é uma das principais responsáveis pelo processo denominado “fixação biológica de nitrogênio” (FBN), em que o elemento é retirado da atmosfera e transferido para as plantas. A bactéria produz ainda hormônios vegetais e aumenta o sistema radicular (raízes), ampliando a absorção de nutrientes do solo. De acordo com o pesquisador da Embrapa Agrobiologia José Ivo Baldani, a expectativa é de que dentro de cinco anos tenhamos no mercado um inoculante para cana-de-açúcar feito com esta bactéria. Com o conhecimento do DNA da Gluconacetobacter, a idéia é torná-la ainda mais benéfica, através de alterações especificas no genoma. Essas bactérias, na forma de inoculante, seriam aplicadas nas mudas micropropagadas (mudas produzidas em laboratório onde se obtém plantas idênticas a “planta mãe”- clonadas) antes delas serem plantadas no solo. Como a bactéria é totalmente dependente da planta para sobreviver, ela não se espalha para o meio ambiente, não havendo assim risco ambiental no processo.

 

2008

Em fevereiro de 2008, sob a coordenação do Dr. Paulo Sergio Torres Brioso, o Programa de Pós-graduação em Fitossanidade e Biotecnologia Aplicada (PFBA) à convite da CAPES passou a fazer parte da Área de Biotecnologia, área esta recém-criada (segundo Portaria número 9, de 23 de janeiro de 2008, D.O.U. Número 18, Seção 1, de 25 de janeiro de 2008, pg.35) pela CAPES.

 

2009

O XLII Congresso Brasileiro de Fitopatologia, promovido pela Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF), sob a presidência (ata) do Dr. Paulo Sergio Torres Brioso (Área de Fitopatologia/ DEF/ IB/ UFRRJ) e do Dr. Ricardo Moreira de Souza (Laboratório de Entomologia e Fitopatologia/ UENF) com o apoio de diversas Associações (ANDEF, Goiacam), Instituições (CAPES, CNPQ, CREA-RJ, FAPERJ, IPJBRJ, MAPA, PESAGRO-RIO, SEAPPA-RJ, UENF, UNB), Empresas (BASF, BR3, Companhia Coca-Cola, EMBRAPA, ITOGRASS, Laborsul, São Thomé, Syngenta, Ubon), Revistas (RAPP, Tropical Plant Pathology), entre outras, evidencia sua abrangência e integração à nível de rede de Ensino, Pesquisa, Extensão e de prestação de serviço à Sociedade dentro da área de Sanidade Vegetal no país.

 

2010

 

2011

Através do trabalho pioneiro da doutoranda Carla V. B. Castro, sob a orientação do Dr. Paulo Sergio Torres Brioso, é realizada a detecção molecular de P. kuehnii (agente etiológico da Ferrugem Laranja da Cana-de-Açúcar) no Estado do Rio de Janeiro, nas cultivares analisadas, qualificando o Laboratório Oficial de Diagnóstico Fitossanitário/ UFRRJ, credenciado pelo MAPA e pertencente a Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, como um dos laboratórios no país com competência para emitir laudos oficiais relativos a este fitopatógeno.

 

O engenheiro florestal Luciano Sene Fernandes (ex-bolsita do Laboratório Oficial de Diagnóstico Fitossanitário – L.O.D.F./ IB/ UFRRJ) está retornando em dezembro/2011 do seu estágio nos EUA na área de Patologia Florestal e em 2012, o discente Danilo Reis Gonçalves (bolsista do L.O.D.F./IB/ UFRRJ) foi um dos selecionados no programa Ciências sem Fronteiras/ CNPq devendo ir para os EUA em 2012. Ambos bolsistas tem como orientador acadêmico o Professor Associado III, Dr. Paulo Sergio Torres Brioso (IB).

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