BRASIL - FITOPLASMA ("PHYTOPLASMA")

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Rio de Janeiro, Sanidade Vegetal faça contato com a FITOPATOLOGIA da RURAL (UFRRJ)

Sugestão para citação: Brioso, P. S. T. Brasil - Fitoplasma ("Phytoplasma"). Histórico. Disponível em: <http://www.fito2009.com/fitop/fitoplasmasindex.html/>.

 

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HISTÓRICO

Os fitoplasmas são parasitas obrigatórios, procariontes, gram positivos, com formas arredondadas, filamentosas e pleomórficas, desprovidos de parede celular, tamanho reduzido (100 a 1000 nm), tem um único gene RNA transportador (tRNA), junto ao espaçador intergênico 16S-23S, codificando a isoleucina e, está associado principalmente ao floema, colonizando-o.           

A natureza etiológica das enfermidades conhecidas como “amarelos” (“yellows”), induzidas por fitoplasmas (“Organismos do Tipo Micoplasma”, “MLO”, “Phytoplasma”), foi elucidada através de Doi et al. (1967), os quais observaram nos tubos crivados do floema de plantas infectadas a presença de procariontes, semelhantes a micoplasmas que afetam o homem e os animais (Kitajima,1994; Davis & Bedendo, 1995).

No Brasil, o estudo de tais doenças do tipo amarelo iniciou-se em meados do século XX, quando não se conhecia a natureza dos patógenos envolvidos, atribuindo-se provável etiologia viral às enfermidades.

Inicialmente descreveu-se a ocorrência do “superbrotamento" em mandioca (Manihot esculenta Crantz (Gonçalves et al., 1942; Silberschmidt & Campos, 1944), do “superbrotamento” em Erigeron bonariensis L. (Costa, 1954) e do “superbrotamento” ou “cálice gigante" do tomateiro [Lycopersicon esculentum (L.) Mill] (Kitajima & Costa, 1968) baseados na sintomatologia e em testes biológicos (transmissão por enxertia e por Cuscuta sp.).

A primeira constatação, no Brasil, da associação de fitoplasmas a uma enfermidade se deu para o “cálice gigante" do tomateiro, em 1968 (Kitajima & Costa, 1968), através de microscopia eletrônica e, por várias décadas, a detecção no país, foi realizada através dessa técnica.

No país, em 1994, o Dr. Elliot Watanabe Kitajima (na época UnB/ DF – ESALQ/ SP) foi o idealizador e coordenador do primeiro curso (“Caracterização e detecção de Organismos do tipo Micoplasma”), contando com a colaboração do Dr. Robert E. Davis (USDA/ EUA), promovendo a formação de recursos humanos, treinados e habilitados, para trabalhar com fitoplasmas.

Dentre os participantes, além do Dr. E. W. Kitajima (ESALQ/ SP) temos o Dr. Paulo Sergio Torres Brioso (UFRRJ/ RJ), o Dr. Renato Oliveira Resende (UnB/ DF) e, posteriormente, o Dr. Ivan Paulo Bedendo (ESALQ/ SP) que até a data atual tem dado continuidade a este programa de formação e treinamento de recursos humanos e de produção científica relacionada.

Cabe destacar que outros colegas treinados ou em parcerias com os citados anteriormente, também tem contribuído no estudo relacionado a este fitopatógeno no país.

A relação das referências bibliográficas sobre fitoplasmas produzidas por pesquisadores no país pode ser acessada no endereço eletrônico http://www.fito2009.com/fitop/fitoplasmasref.htm.

Posteriormente, a partir da década de 90, com o desenvolvimento e adoção de testes moleculares no Brasil, foi possível não só a detecção em plantas e nos vetores mas, também, a caracterização taxonômica de fitoplasmas (Batista, 1993; Davis & Bedendo, 1995; Brioso et al., 2001).

Em 2012, através da coordenação do Dr. E. W. Kitajima (ESALQ/ SP) e do Dr. Ivan P. Bedendo (ESALQ/ SP) contando com a colaboração do Dr. Robert E. Davis (USDA/ EUA), foi idealizado o Mini-curso de "Atualização sobre Mollicutes (Espiroplasma e Fitoplasma)" ampliando, atualizando e contribuindo com a formação e treinamento de recursos humanos e, de produção científica relacionada a estes fitopatógenos.

Atualmente, informações diversas sobre fitoplasmas e doenças associadas podem ser obtidas nos endereços eletrônicos citados abaixo:

Nacional:

 

Internacional:

 

DEFINIÇÃO

Os fitoplasmas são parasitas obrigatórios, procariontes, gram positivos, com formas arredondadas, filamentosas e pleomórficas, desprovidos de parede celular, tamanho reduzido (100 a 1000 nm), tem um único gene RNA transportador (tRNA), junto ao espaçador intergênico 16S-23S, codificando a isoleucina e, está associado principalmente ao floema, colonizando-o.           

 

 

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