LABORATÓRIO DE VIROLOGIA VEGETAL E VIRÓIDES (L.VV.VI.)

 

Página inicial do L.O.D.F. - Link

 

Retornar

 

Caixa Postal 74585, UFRRJ, BR 465, km 7, Seropédica, RJ, CEP: 23897-970.

Telefone: 0xx21-99633.2994 (celular)

 

Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA/ MAPA)

 

LISTA DE VÍRUS E VIRÓIDES QUARENTENÁRIOS PARA O BRASIL

(INSTRUÇÃO NORMATIVA NÚMERO 41, DE 1 DE JULHO DE 2008; alterado pela Instrução Normativa número 59 - Diário Oficial da União Número 249, de 24/12/2013, Seção 1, Página 04-05; Diário Oficial da União Número 252, de 30/12/2013, Seção 1, Página 81)

)

BRIOSO, P. S. T.; POZZER, L.. Vírus e Viróides quarentenários para o Brasil - revisão, diagnose e perspectivas futuras. Revisão Anual de Patologia de Plantas 21: 226-286. 2013.

 

 

INFORMAÇÃO
Arabis mosaic virus
ArMV
1
Distribuição Geográfica
África do Sul, Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Bulgária, Canadá, Chile, China, Chipre, Croácia, Dinamarca, Espanha, Eslovênia, Eslováquia, Estados Unidos, Finlândia, França, Holanda, Hungria, India, Itália, Irã, Israel, Japão, Líbano, Lituânia, Luxemburgo, México, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Reino Unido, República Tcheca, Romênia, Sérvia, Síria, Suécia, Suíça, Turquia, Ucrânia, antiga Rússia, antiga Iugoslávia.
2
Vírion
Partículas isométricas, não envelopadas, com 25-30 nm de diâmetro.

Fonte da imagem: Link

3
Genoma

O genoma consiste de RNA linear, fita simples, dividido em dois componentes (RNA1 e RNA2) com tamanho total de 11.1 kb.

O genoma é bipartido, distribuído entre dois tipos de partículas.

4
Gama de Hospedeiros Naturais
Ocorre naturalmente em muitas espécies de monocotiledôneas e de dicotiledôneas, nativas e cultivadas.
5
Gama de Hospedeiros Experimentais
Apresenta amplo círculo de plantas hospedeiras nas famílias botânicas Amaranthaceae, Amaryllidaceae, Asparagaceae, Boraginaceae, Buxaceae, Campanulaceae, Cannabidaceae, Caryophyllaceae, Celastraceae, Chenopodiaceae, Compositae, Cruciferae, Cucurbitaceae, Cupressaceae, Grossulariaceae, Labiatae, Leguminosae-Papilionoideae, Liliaceae, Oleaceae, Plantaginaceae, Polemoniaceae, Polygonaceae, Primulaceae, Ranunculaceae, Rosaceae, Sambucaceae, Saxifragaceae, Scrophulariaceae, Solanaceae, Tetragoniaceae, Thymelaeaceae, Tropaeolaceae, Umbelliferae, Urticaceae, Vitidaceae.
 
6
Sintomas

Infecta naturalmente Anagallis arvensis, Apium graveolens var. dulce, Arabis hirsuta, Arabis sp., Armoracia rusticana, Asparagus officinalis, Astilbe sp., Bellis perennis, Beta vulgaris, Buxus sempervirens, Capsella bursa-pastoris, Carum segetum, Chamaecyparis lawsoniana, Cucumis sativus, Cucurbita pepo, Cyphomandra betacea, Daphne mezereum, Daucus carota, Delphinium sp., Dianthus caryophyllus, Euonymus europaeus, Forsythia × intermedia, Fragaria vesca, Fraxinus excelsior, Humulus lupulus, Jasminum officinale, Lactuca sativa, Lamium amplexicaule, Ligustrum vulgare, Melilotus officinalis, Mentha arvensis, Narcissus sp., Phaseolus coccineus, Plantago lanceolata, Polygonum aviculare, P. persicaria, Prunus avium, P. domestica, P. persica, Ranunculus repens, Rheum rhaponticum, Ribes sp., Rosa spp., Rubus idaeus, R. procerus, Sambucus nigra, Senecio vulgaris, Solanum nigrum, Stellaria media, Syringa vulgaris, Taraxacum officinale, Trifolium repens, Tulipa spp., Urtica dioica, U. urens, Vitis vinifera ocasionando sintomas de mosaico, mosqueado, anéis cloróticos e, algumas vezes necroses. Além de infectar monocotiledoneas e dicotiledoneas também infecta naturalmente raizes do gimnosperma Chamaecyparis lawsoniana.

A maioria das plantas infectadas experimentalmente mostram mosaico, mosqueado, anéis, lesão local clorótica ou necrótica, redução do crescimento.

Fonte da imagem: Link

Arabis mosaic virus
7
Transmissão Mecânica

Positivo

Não é transmitido através do contato entre plantas

8
Transmissão por Vetor

Nematóide da família Dorylamidae, sendo Xiphinema diversicaudatum a principal espécie vetora; mas também ocorre transmissão por X. bakerie X. coxi. Tanto a larva como o adulto de X. diversicaudatum transmitem o vírus, mas o adulto não passa o vírus para sua  progênie e nem retém o vírus após a ecdise.

Fonte da imagem: Link

xiphinema diversicaudatum.jpg
9
Transmissão por Semente
Positivo - até 100% de infecção, sendo que muitas plantas infectadas através da semente não mostram sintomas.
10
Transmissão por Enxertia e/ou Estaquia
Positivo
11
Transmissão por Cuscuta
Cuscuta subinclusa e C. californica transmitem frequentemente o vírus, enquanto C. campestris só ocasionalmente.
       
TAXONOMIA
12
Sigla
ArMV  
13
Nome
Arabis mosaic virus  
14
Gênero
Nepovirus (Link)
15
Posição Taxonômica
Internacional
     
DETECÇÃO
   
16
Antissoro disponível (comercial)
Positivo - ELISA; Imunocromatográfico
17
Sequência disponível

Positivo - RNA 1 - 7,3 kb; RNA2 - 3,8 kb (Link RNA1; Link RNA2)

18
Detecção molecular
Positivo
19
Variabilidade de Isolados
Positivo
       
IDENTIFICAÇÃO
   
20
Protocolo
 
     
REGISTRO
   
21
Geral
 
Link
     
PONTOS DE CONTATO
   
22
Nacional
 
23
Internacional
   
     
RECONHECIMENTO
   
24
Nacional
   
25
Internacional
   
     
REFERÊNCIAS
   
26
Nacional
27
Breve Revisão
28
Normas Internacionais para Medidas Fitossanitárias
NINF Número 27 - Protocolos de Diagnóstico para Pragas Regulamentadas (2006)

 

©2005 Fitopatologia/UFRRJ | Mapa do Site | Créditos | Webmaster | Última Atualização: 07/06/2015

Text